A razão foi o “chumbo” do documento por parte da oposição à liderança de Valdemar Mota Faria. Nova tentativa de aprovação deverá acontecer dentro de dias em Assembleia Extraordinária.
“As razões do voto contra terão de ser perguntadas aos membros do LIPAF e do PS. Justificaram o voto em pormenores das rúbricas do orçamento o que para mim foi uma jogada política”, afirmou o presidente da União de Freguesias, Valdemar Mota Faria.
“Não estamos a falar de um relatório de contas do ano transato, com valores definitivos, mas sim de um documento que aponta previsões de investimento para o ano corrente. Não me parece que coisas de pormenores justificassem o chumbo”, crítica o autarca.
Agora, o caminho passa pela convocação de uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, na qual Valdemar Mota Faria admite “modificações no documento” o qual acredita que será aprovado crendo, também, “no bom senso de que as pessoas não querem prejudicar a freguesia. Pela nossa parte temos a consciência tranquila”, referiu o presidente da autarquia.
Mas, e se o documento voltar a ser reprovado? “Podemos continuar a gerir com base no orçamento do ano anterior, mas creio não ser a melhor solução e a oposição terá, também, de pensar nisto”, realçou Valdemar Mota Faria