No discurso, em nome de todos, o provedor reeleito, Nuno Reis, pediu “novas forças”, mas deu “graças” também pelo trabalho dos últimos anos.
Lembrando todos os que “fizeram parte de algum dos dias de um caminho iniciado há mais de cinco séculos”.
Entre voluntários, colaboradores, beneméritos, utentes, membros da Irmandade, beneficiários, parceiros, Nuno Reis notou que “o trabalho por um mundo mais justo, mais solidário, com maior equidade e menos desigualdades sociais, exige que cada um, nas mais diversas funções, nos seus diferentes trabalhos, se capacite que tem uma missão a desempenhar”.
O provedor lembrou ainda a importância de levar a cabo a obra de alteração e expansão do Centro Social de Silveiros. Este projeto “já resultou em duas candidaturas bem-sucedidas, ao Fundo Rainha D. Leonor e ao Programa PARES, absolutamente essenciais para o tornar realidade”, e irá responder a necessidades presentes e futuras da comunidade, ao permitir cuidar de mais 50 pessoas idosas, contribuir na educação de mais 44 crianças, apoiar mais 30 pessoas ao domicílio.
Porque “a Santa Casa é solidariedade e também necessita dela”, Nuno Reis apelou ao contributo e colaboração de todos: “Precisamos de apoios para dar respostas às necessidades crescentes da comunidade”.
“Os recursos, por definição escassos, não são suficientes para tudo aquilo que é necessário. Apelamos, pois, à generosidade das pessoas, das empresas, das entidades públicas”.
Antes, na eucaristia, o Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, D. José Cordeiro, tinha refletido sobre a Missão confiada a cada um dos Irmãos e Irmãs, este sábado, empossados.
“Uma Santa Casa da Misericórdia, como qualquer outra instituição de matriz Católica, é um sinal de esperança no mundo tão complicado em que vivemos”, atentou.