“O CDS apresentou uma candidatura à União das Freguesias, a qual foi encabeçada por Rui Gonçalves, sendo que vieram a ser eleitos três membros da referida candidatura. Após o ato eleitoral não foi possível chegar a um consenso para a constituição dos órgãos representativos desta União de Freguesias, de modo que, todos os membros candidatos (efetivos e suplentes) renunciaram aos respetivos mandatos”, começa por relembrar, em comunicado, o presidente da concelhia, Rui Silva.
“Na sequência dessa renúncia, o cidadão Rui Gonçalves e demais membros da candidatura – com exceção de um membro que retirou a renúncia – foram publicamente vítimas de ataques vis e indignos que colocaram em causa a sua honorabilidade e dignidade. Por ter entendido que tais ataques não eram aceitáveis, nem toleráveis, o cidadão Rui Gonçalves apresentou uma queixa criminal, por acreditar que na política, como na vida, não vale tudo”, afirma o líder do CDS.
No entanto o “Ministério Público entendeu que o comportamento dos visados pela queixa se referiam a Rui Gonçalves enquanto candidato político e que, nessa medida, deve prevalecer a liberdade de expressão e haver maior tolerância quanto aos juízos de valor de que foi alvo”, revelou Rui Silva garantindo que .”embora se tenha sentido e continue a sentir ofendido na sua honra e dignidade, Rui Gonçalves, ainda que discordando da posição do MP, respeita-a e conforma-se com o entendimento dos tribunais, motivo pelo qual, entende não continuar com o referido processo”.
Tal não impede que o CDS de Esposende “apresente, mais uma vez, a sua 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐬𝐨𝐥𝐢𝐝𝐚𝐫𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 para com os membros candidatos e renunciantes à Junta de Freguesia da União das Freguesias de Fonte Boa e Rio Tinto, os quais são cidadãos sérios, honrados e que estão e continuarão a estar na política como estão na vida, de forma digna, honrada e elevada”.