Com o nome ‘Análise de um paraíso fugaz’, da autoria de Mariana Vilanova e Marcelo Reis, a exposição vai estar patente até 6 de maio e integra a iniciativa ‘Scale Travels’, um programa destinado à criação artística que relaciona arte e nanotecnologia, desenvolvido em parceria entre o gnration e o INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia.
Este trabalho resulta de uma residência dos artistas no INL, junto do grupo NOA – Nanofabrication for Optoelectronic Applications, cuja investigação de células fotovoltaicas procura tornar a produção de energia solar mais eficiente e sustentável – estando também relacionado com o projecto Baterias 2030, que tem no gnration o seu ‘Laboratório Vivo’.
De acordo com Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, este “casamento inusitado2 entre ciência, tecnologia, arte e criatividade tem obtido resultados bastantes positivos e é demonstrativo da nova estratégia de desenvolvimento da cidade.
“Esta aposta de Braga no cruzamento entre a dimensão cultural, a inovação, a tecnologia e a dinamização económica, que resultou na obtenção do título de Cidade Criativa da UNESCO no domínio das Media Arts, tem-se revelado um sucesso, introduzindo factores de inovação e diferenciação à cidade e estimulando a oferta cultural e a descoberta da ciência pelos cidadãos”, afirmou o edil de Braga, sublinhando ainda que o tema desta exposição é da “maior relevância” dada a vontade que Braga tem em aproveitar capacidade cientifica existente para estar na vanguarda dos projectos na área das novas energias.