Tem 117 anos e todos se habituaram ao edifício, um dos mais antigos do concelho e que permanece inalterado. Um farol “sem luz”, um balão de sinalização para os pescadores da terra.
Estava entregue ao abandono quando, por iniciativa da Associação Fórum Esposendense e celebrado protocolo com a Marinha, foi completamente recuperado para albergar, em parte, o Museu Marítimo de Esposende.
Pretende contar uma história significativa do concelho de Esposende e não, desde a construção naval à pesca, passando pela biodiversidade e segredos É importante arquivo documental do distrito de Braga
Por lá existem peças como réplicas de catraias (embarcações típicas) e veleiros outrora construídos nos estaleiros de Esposende, ex-votos com o mar como cenário, documentos ligados a mareantes ou utensílios usados por pescadores são dispostos numa sala a recordar o interior de um barco.
As paredes das escadas que acompanham a denominada Torre da Memória foram preenchidas com retratos recolhidos no registo de pescadores, entre 1896 e 1950, numa homenagem à classe.
“Os visitantes perdem-se aqui, na procura dos seus antepassados. É algo que mexe muito com eles”, conta Fernando Ferreira, o atual presidente da Fórum Esposendense.
No alto, a vista recompensadora da Foz do Cávado. Para limpar as lágrimas…
Na parte de baixo estão lá os homens do ISN, que dali saem muitas vezes para salva vidas, lobos do mar, guerreiros em terra…