Na declaração de voto, o PS ressaltou que “já havia apresentado objeções anteriores em relação a essa questão e, agora, reforça sua oposição com argumentos adicionais”.
Entre as principais preocupações expressas pelo Partido Socialista estão “o crescimento desproporcional de funcionários na Câmara”.
“Com a alteração em vigor, a Câmara Municipal de Esposende terá um contingente de 567 funcionários. Somando-se a isso os funcionários das instituições municipais, contratados avençados, prestadores de serviços e funcionários das juntas de freguesia, a comunidade local arca com o custo de uma ampla força de trabalho pública”, refere Tito Evangelista, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal de Esposende, que se realizou em Forjães.
Os socialistas argumentam ainda que a municipalidade está “a priorizar gastos correntes em detrimento de investimentos necessários”.
Observam-se despesas excessivas, inclusive na área de comunicação e imagem, com sete funcionários dedicados à propaganda institucional”, afirmam, apontando ainda a “municipalização da sociedade civil”.
“O aumento substancial no número de funcionários direta ou indiretamente ligados ao município de Esposende, juntamente com suas famílias, resulta na municipalização da sociedade civil. Isso levanta preocupações sobre a influência política e a verdadeira alternância democrática”, disse.
O PS está ainda preocupado com a “falta de participação política efetiva”.
“O Partido Socialista destaca que muitos cidadãos estão inibidos de intervir politicamente devido à sua dependência profissional, económica e financeira das instituições ligadas à câmara. Isso, segundo o partido, mina a verdadeira democracia participativa em Esposende“, refere o PS.