O exercício, que decorreu no heliporto e no Serviço de Urgência de Pediatria do hospital, foi um esforço conjunto envolvendo diversos profissionais e forças de segurança, tendo início às 9h00 e uma duração de 60 minutos.
O simulacro envolveu o acionamento de um helicóptero para recolha de órgãos no Hospital de Braga, que, ao chegar ao heliporto, sofreu uma falha e projetou uma peça em direção ao Serviço de Urgência de Pediatria, desencadeando uma derrocada simulada.
A companhia dos Bombeiros Sapadores de Braga, que estava de prontidão durante o pouso do helicóptero, acionou os recursos necessários para lidar com a situação de catástrofe.
O exercício simulou o resgate de 8 vítimas, incluindo 2 vítimas mortais que eram tripulantes da aeronave e 6 vítimas do Serviço de Urgência de Pediatria.
No total, mais de 80 pessoas participaram do exercício, incluindo forças de segurança, bombeiros, profissionais de saúde e vítimas simuladas.
Paula Paiva, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Braga, destacou a resposta positiva da equipa de segurança do hospital na evacuação da sala de espera do Serviço de Urgência de Pediatria e elogiou os serviços internos do hospital por sua resposta eficaz no socorro às vítimas.
O exercício contou com a participação do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Cávado (com 4 observadores), do Serviço Municipal de Proteção Civil de Braga (com 3 observadores), dos Bombeiros Sapadores de Braga (com 6 elementos e 1 viatura), e da PSP (com 11 elementos e 5 viaturas), tornando-o o mais realista possível.
Sílvia Oliveira, Coordenadora do Gabinete de Gestão de Risco do Hospital de Braga, afirmou que o exercício permitiu testar a resposta planeada em três cenários diferentes, incluindo o Plano de Emergência do Heliporto, as medidas de autoproteção e o Plano de Catástrofe.
“A experiência foi positiva e que as diferentes equipas responderam de acordo com o planeado. Passar da teoria para a prática é um desafio, mas garante que o hospital está mais bem preparado para enfrentar uma situação de catástrofe real”, disse.
Atividades de simulação como esta têm como objetivo garantir a eficiência dos processos de emergência em situações de crise ou catástrofe e testar a reação das estruturas de segurança. Esses exercícios fornecem uma oportunidade valiosa para identificar melhorias nos procedimentos, eficácia e tempos de resposta, preparando a instituição para lidar com eventos reais de forma mais eficaz e segura.