O documento, elaborado pelo município e fundamentado na integração na UN-Habitat SDG Cities, visa atingir o prestigiado nível Gold, concedido pela Organização das Nações Unidas.
As declarações de Sílvia Sousa, do PS, ressaltaram “a falta de clareza e conteúdo no plano”, apontando para “a necessidade de uma análise mais aprofundada além da estética visual”.
A vereadora expressou preocupações sobre “a eficácia do documento” na melhoria dos procedimentos municipais e no bem-estar da população.
Na mesma linha, Vítor Rodrigues, da CDU, manifestou “receios” de que o plano seja “meramente publicitado” como um passo em direção ao desenvolvimento sustentável, “sem efetivas mudanças no cotidiano do concelho”, disse.
O comunista criticou escolhas da câmara, especialmente relacionadas à mobilidade, espaços verdes e regulação do trânsito, questionando a ausência de informações cruciais no plano.
Rio defende plano
O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, defendeu o documento, afirmando que “atende aos requisitos necessários para transitar do nível Silver para o Gold na UN-Habitat SDG Cities”. Rio destacou que o plano “não é um conjunto detalhado de ações”, mas sim “uma estratégia para mobilizar a sociedade civil em resposta aos desafios”.
PS quis adiar
O PS sugeriu o adiamento da votação para reformulação, proposta recusada por Ricardo Rio, que alegou “a falta de consenso” entre maioria e oposição.
O presidente destacou a liberdade para revisões após o período de consulta pública.
O Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável 2030 da Câmara de Braga pretende implementar dez medidas nos próximos anos, visando equipar o município com as melhores ferramentas para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU até 2030.
A autarquia destaca a importância da participação dos órgãos de poder local e regional para atingir as metas estabelecidas.