“Naturalmente que não deixaremos de ouvir todas as propostas construtivas que são feitas por essa ou qualquer outra entidade”, disse José Luís Carneiro, à margem de uma reunião em Ourém, quando confrontado com as afirmações da Associação de Proteção Civil, que referiu que os helicópteros de combate a incêndio não terão instalado um dispositivo que lhes permite detetar obstáculos no ar.
O governante salientou que se trata de “um assunto de natureza técnica”, que “deve ser colocado muito concretamente à estrutura nacional de Proteção Civil” e disse que “os meios aéreos e a sua operação são da responsabilidade do Ministério da Defesa Nacional”.
O helicóptero que se despenhou na quinta-feira durante o combate a um incêndio em Amares, no distrito de Braga, é irrecuperável e já foi substituído hoje por um outro meio aéreo, disseram à agência Lusa fontes aeronáuticas.
O acidente aconteceu cerca das 19:25, “após a última largada do dia”, quando o helicóptero embateu em “cabos de muito alta tensão”, avançaram na quinta-feira fontes ligadas à aviação.
Um outro meio aéreo de combate a incêndios já foi reposto no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, onde estava sediado o aparelho acidentado, acrescentaram.
Na manhã de hoje chegou ao local uma equipa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), assim como elementos da REN – Redes Energéticas Nacionais.