De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), esta percentagem supera os números registados no mesmo período das últimas eleições, realizadas em 30 de janeiro de 2022, quando a participação eleitoral era de 23,27%.
A par do aumento da afluência de eleitores, surgiram preocupações em relação à confusão entre os partidos Aliança Democrática (AD) e Alternativa Democrática Nacional (ADN).
Durante a manhã, a AD solicitou à Comissão Nacional de Eleições (CNE) uma intervenção devido a relatos de eleitores confundindo os dois partidos ao votar.
O porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, confirmou que a situação será analisada em conformidade com a lei eleitoral.
Pedro Esteves, diretor de campanha nacional da AD, destacou que têm recebido “inúmeros relatos” de eleitores pedindo a correção de votos devido à confusão entre os dois partidos.
Além disso, a ADN apresentou uma queixa à CNE contra a AD, alegando interferência eleitoral através de publicidade enganosa nos meios de comunicação.
Apesar das preocupações, a CNE indicou que as queixas dos eleitores são pontuais e que a repetição do voto é possível em casos de engano, desde que o boletim não tenha sido inserido na urna.
A situação dos cartazes com o símbolo do ADN e a presença dos líderes da AD também será avaliada pela CNE.
Estas eleições legislativas antecipadas contam com a participação de 18 forças políticas, três a menos do que nas eleições anteriores, refletindo um cenário político em evolução.