O atual presidente da Assembleia Municipal de Esposende assumiu hoje, ao ser contactado pelo E24, que está disponível para ser candidato do PSD nas próximas autárquicas à Câmara de Esposende.
A Comissão Política do PSD de Esposende conversou com o E24 e reagiu aqui.
Aliás, Carlos Silva enviou mesmo uma carta ao presidente da concelhia do PSD, Agostinho Silva, e a Benjamim Pereira, atual presidente da Assembleia de Secção do PSD de Esposende, a assumir a posição “na sequência do desafio que me foi lançado no último ano”.
“Manifestar a minha disponibilidade para ser candidato à Câmara Municipal de Esposende pelo PSD nas próximas eleições autárquicas”, escreve Carlos Silva.
Este militante do PSD acredita que, depois de ter ponderado, “com a minha experiência, disponibilidade e dedicação posso, com uma equipa coesa e motivada, contribuir significativamente para a continuação do desenvolvimento do nosso concelho, terra que me viu nascer, crescer e onde vivo, e para a melhoria da qualidade de vida dos nossos cidadãos”.
“Estou, como sempre estive, comprometido com os valores e princípios do PSD e estou pronto para trabalhar ativamente para alcançar os objetivos do partido e da nossa comunidade”, aponta o médico de profissão, natural de Vila Chã e residente em Esposende.
Ora, esta disponibilidade surge num momento em que Guilherme Emílio assumiu a Câmara de Esposende, depois da saída de Benjamim Pereira para a IHRU.
Carlos Silva não se quer envolver em polémicas ou fracionar o PSD, mas sim promover a pluralidade.
“Com a transparência e a participação ativa de todos, espero assim contribuir para o enriquecimento da nossa vida democrática, e estimular a participação dos militantes neste processo democrático tão importante para o partido e acima de tudo para o nosso Município”, afirma.
Em declarações ao E24, Carlos Silva dá nota ao seguimento dos princípios enunciados pelo líder do PSD, Luís Montenegro, no último congresso em Braga. O candidato sublinhou a necessidade de “colocar de lado interesses e vaidades pessoais”, enfatizando que “o partido deve estar em sintonia com as aspirações dos seus militantes e da sociedade em geral”.
“O PSD é um partido de bases e deve ser plural, ouvindo os militantes , ouvindo e sentindo o pulsar da comunidade e representando a diversidade de opiniões”, afirmou, parafraseando o líder do partido, Luís Montenegro.