A comissão realça que deve ser criada uma barreira cénica e implantada uma cortina arbórea no extremo sul da instalação, no prazo máximo de dois meses.
A CCDRN refere que outra condição é a apresentação, também no prazo de dois meses, dos resultados do “Estudo de avaliação de medidas adicionais de mitigação da emissão de odores”, com indicação detalhada do planeamento das novas medidas adicionais a implementar.
Em causa estão as licenças da Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB) e da Central de Triagem Automatizada (CTA).
No passado dia 4 de janeiro. foi efetuada uma nova vistoria a estas instalações tendo-se verificado “a conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis, com as condições estabelecidas na decisão de autorização do projeto e com as explanadas na licença ambiental”.
O aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado, serve os municípios de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e custou cerca de 30 milhões de euros e tendo sido inaugurado no início de 2022,
Desde o início do seu funcionamento que o aterro tem sido contestado pelas populações próximas devido aos maus cheiros sentidos.
Algumas dessas populações situam-se no concelho da Póvoa de Varzim cuja autarquia já demonstrou a intenção de avançar com uma ação tendo em vista o encerramento do aterro.
Entretanto a Junta de Freguesia de Laúndos, na Póvoa de Varzim, informou hoje que vai recorrer às instâncias da União Europeia para denunciar os “maus cheiros” de um aterro sanitário instalado na localidade vizinha de Paradela, Barcelos.