Esta situação levou a que o Brigadeiro General José Rodrigues, que comanda a nível nacional as Unidades de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, chama-se o tenente Afonso Viana para justificar a recusa e porque mantém 40 militares da UEPS de baixa.
Segundo apurou o E24 as baixas médicas afetaram a maioria dos militares da companhia da UEPS, responsável pelos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto. Esta situação impossibilitou a substituição de membros também ausentes do comando Territorial de Braga da GNR no jogo da I Liga de Vizela.
A situação agravou-se quando o tenente Afonso Viana alegou não ter à disposição material de proteção adequado, como capacetes, escudos, viseiras e armaduras, além de falta de treino específico para policiar eventos desportivos.
Essas justificativas não foram bem recebidas pela hierarquia da GNR e levou à sua chamada a Coimbra, onde esta o comando nacional da UEPS da GNR.
Quem é Afonso Viana
Afonso Viana é natural de Braga, cidade onde reside, e é um oficial que antes integrou o antigo Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS).
É um indivíduo próximo da sociedade civil onde é amplamente aclamado pelas ações de voluntariado no Hospital de Braga e voluntariado numa das corporações de bombeiros Braga.
Quartel de Braga revoltado
O afastamento do tenente Afonso Viana está a gerar onda de revolta e solidariedade tanto dentro da UEPS como entre os militares do Comando Territorial da GNR, na Rua do Taxa, em Braga, assim como em Viana do Castelo.
Os Polícias também têm manifestado solidariedade com este tenente da GNR.
Este caso é mais um contribuir para onde de choque que está a levar Polícia, Militares da GNR e Guardas Prisionais para a rua em protestos silenciosos ou onde se canta o Hino Nacional.