Francisco Sá Carneiro disse um dia “Primeiro o país, depois o partido e por fim a circunstância pessoal de cada um”.
Esta frase, que permanece atual, significa que a atividade política deve estar, acima de tudo, subordinada ao interesse comum, ao bem comum, seja do país, seja da comunidade local em que cada um se insere, devendo os partidos orientar a sua ação na prossecução desse fim.
Ao longo do presente ciclo autárquico, Carlos Silva, no período em que presidiu à Assembleia Municipal de Esposende (outubro 2021 – dezembro 2024), procurou dar forma ao princípio de Sá Carneiro.
Primeiramente, lançou a iniciativa da transmissão das sessões da Assembleia Municipal, no sentido de aproximar os esposendenses ao Poder Local e facilitar o acesso à informação, fortalecendo assim a nossa democracia.
Foi, pois, na sua presidência que se deram os primeiros passos, desde a alteração do regimento da Assembleia Municipal, por forma a passar a prever a transmissão das sessões, passando pela criação de um regulamento específico para o efeito.
Este propósito ganha especial mérito quando o PSD Esposende nunca morreu de amores pela transmissão das assembleias municipais…
Foi também na presidência de Carlos Silva que a assembleia municipal realizou sessões descentralizadas (em Forjães e Apúlia, tendo a intenção de realizar uma terceira, em junho, em Palmeira de Faro), novamente, com o intuito de promover e fortalecer a relação com a comunidade local, dando voz a problemas específicos das nossas freguesias.
Este propósito ganha especial mérito quando o PSD Esposende, fosse na anterior presidência da assembleia municipal, fosse mesmo na presidência da câmara municipal, nunca teve iniciativa idêntica, o que é relevador da falta de interesse e disponibilidade em sair ao encontro dos esposendenses, promovendo as suas sessões nas freguesias do concelho…
Outra iniciativa surgida na presidência de Carlos Silva foi a de dar espaço e voz aos nossos jovens, desde a inédita Assembleia Municipal Temática no ano passado, formada apenas por jovens do nosso concelho, passando pela realização de uma sessão junto de estudantes do Liceu Henrique Medina, ocasiões que permitiram escutar sugestões importantes partilhadas por aqueles que são o “futuro” de Esposende.
Este propósito ganha especial mérito quando o PSD Esposende, enquanto poder executivo, nunca constituiu o Conselho Municipal da Juventude, como impõe a lei e como têm tantos Municípios do nosso país, impedindo, assim, os jovens esposendenses de se fazerem ouvir de forma digna…
Como está bom de ver, destes breves exemplos ora referidos, a frase de Sá Carneiro não foi letra morta. Carlos Silva soube colocar Esposende em primeiro lugar.
É por isso que o anúncio da sua candidatura à Câmara Municipal de Esposende é uma boa notícia.