O desenvolvimento de diversas literacias inicia-se no seio familiar e progride em convívio social.
A escola é o palco de aprendizagens de várias naturezas, visando a construção de cidadãos pensantes e ativos, capazes de compreender o mundo dentro de valores humanistas que a família e a sociedade também devem considerar dado o cariz universalmente equitativo, igualitário, fraternal e de liberdade daqueles.
As atividades proporcionadas aos alunos deverão, portanto, ser construtivas, objetivando o seu desenvolvimento integral. Trata-se de toda uma panóplia de meios que favorece a consolidação de conhecimentos, a socialização, o crescimento cultural, o alargamento de horizontes, o crescimento íntegro de crianças e jovens.
A essência das atividades objetiva o progresso da sociedade justa e livre. Mas quão livres estão os professores na planificação de atividades com recurso aos diversos meios?
A escola, os currículos e o seu modelo de avaliação de docentes atuais desde há muito tempo são consistentes apenas parcialmente com o crescimento físico, mental, social e curricular dos seus alunos e o reconhecimento profissional dos professores. Além disso, muitas vezes constroem-se ações e age-se não para os alunos nem com eles porque o fim é maravilhar os avaliadores e obter a menção qualitativa que lhes permita a tão desejada, e válida, ascensão ao escalão seguinte.
A avaliação quantitativa, que corresponde a valores de cumprimento de parâmetros pré-definidos, na avaliação docente, nem sempre valida um professor como “Excelente” independentemente de ter obtido, de 1 a 10, uma pontuação de 9,6 valores, por exemplo, mas como “Bom” apenas.
Vezes há em que um professor com 9,4 pode ter a menção de Muito Bom ou de Excelente, enfim.
A validação profissional do pessoal docente terá de encontrar o modelo adequado, não suscetível a apadrinhamentos, ou seja, justo.
E só assim o interesse comunitário e social conseguirá prevalecer e finalizar-se algum folclore!