Em um comunicado, a AEMinho destacou a importância da credibilidade das instituições e dos detentores de cargos públicos para o sistema econômico do país, afirmando que isso afeta diretamente sua conjuntura e credibilidade nacional e internacional.
A preocupação da associação surge após o pedido de demissão do primeiro-ministro, António Costa, que foi aceito pelo Presidente da República, devido a uma investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogênio.
A AEMinho enfatizou “a necessidade de encontrar soluções rápidas e de compromisso nas áreas de justiça e economia para garantir o funcionamento dos investimentos relacionados ao PRR e ao Portugal 2030”.
Os empresários ressaltaram que, independentemente da conjuntura política, “o país não pode parar e apelaram por compromisso, estabilidade e exequibilidade das soluções políticas“.
A associação, que representa empresas e seus trabalhadores, instou todos os atores políticos a considerar “a responsabilidade que têm em relação ao melhor interesse de Portugal”, afirmando que “o país não pode esperar”.
O presidente convocou os partidos para uma série de audiências e uma reunião do Conselho de Estado, enquanto o primeiro-ministro rejeitou qualquer prática de ato ilícito ou censurável e se colocou à disposição para colaborar com a justiça.