Esta é pelo menos a informação que consta na ata da última Assembleia Municipal (AM) de Esposende e que hoje será aprovada.
O atual presidente da Câmara não terá dúvidas quanto à matéria e acusa o executivo municipal que liderou a Câmara de Esposende, na altura o social democrata Alberto Figueiredo, atual empresário da famosa marca Impetus, de ser o responsável pela construção que terminaram em novembro de 2022 com uma derrocada fatal para dois jovens.
“É muito fácil atacar o presidente da Câmara, mas não fomos nós que o fizemos”, lê-se na acta da reunião da AM de 15 de dezembro do ano passado.
“Convém também a dizer que não foi na alteração do PDM de 2018, foi em 1994, em 13 de maio de 1994 (em Diário da República), quando o PDM foi publicado que aquela zona passou a ser de construção”, refere ainda a ata.
“Se alguém colocou as pessoas potencialmente em risco, foi quem à data, em 1994, fez com que aquele local tivesse capacidade construtiva”, dirigindo-se desta forma a Tito Evangelista, do PS, que na altura pertencia ao executivo camarário.
Só que em 1993, data em que a Câmara aprova o PDM, Tito Evangelista não fazia parte do executivo, pelo que não aprovou o PDM. Quem era presidente da Câmara era Alberto Figueiredo, que indiretamente é colocado no processo que está a ser investigado pela PJ.