Os guerreiros do Minho, algo ainda adormecidos por sucessivas festas da conquista da Taça da Liga e Gala dos 103 anos do clube, adormeceram durante mais de 50 minutos do jogo.
Os rasgos de Zalazar não tinham continuidade e a dupla defensiva Paulo Oliveira e Serdar pediu por várias vezes “pastéis de Chaves”.
Na segunda parte o SC Braga ainda tentou mostrar que é, ou melhor, era uma equipa Champions. Zalazar, cada vez mais importante na manobra da equipa do SC Braga, marcou o golo na fase ascendente dos minhotos.
No entanto num balão que ia para fora, mas que Matheus deu um toque pelas vias da dúvidas para canto, nasceu o golo dos flavienses pelo canadiano Vitória.
Os jogadores do SC Braga ficaram pregados ao relvado e deixaram subir sem oposição o central do Chaves. Fácil demais.
O SC Braga carregou, mas Abel Ruiz está mesmo em crise. Com Djaló a arrastar-se pelo campo, mostrando os efeitos da lesão ainda por curar, e Al Musrati longe da melhor forma, o SC Braga dava sinais de intranquilidade.
Só com a entrada de Victor Gomez é que se conseguiu ver mais Braga na área, pois sem extremos e um meio campo sem Moutinho e Vitor Carvalho, os guerreiros mostraram grandes fragilidades.
Moreno, que havia apostado no anti-jogo e um autocarro como tática, já não disfarçava.
Mostrou de que é feito e não tem problemas em destruir ainda mais a imagem do futebol português, com uma equipa a querer estar mais tempo deitada na relva do que de pé como jogadores de futebol.
Foram 14 minutos para lá do 90, mas se fossem 20 ninguém estranharia.
A vitória não aceitaria mal ao SC Braga, mas o empata acaba por mostrar o mau momento da equipa de Artur Jorge que, apesar de ter vencido a Taça da Liga, dá sinais de que a doença defensiva começa a alastrar a outros sectores da equipa.
O SC Braga mantém a quarta posição, com mais um ponto que o Vitória SC , e está a 12 pontos do primeiro lugar.