A 10.ª edição do MDoc – Festival Internacional de Cinema Documental de Melgaço volta a desafiar interessados a criar novas narrativas fílmicas e fotográficas no território.
É possível chegar à vila minhota e refletir sobre Cinema e Revolução no Fora de Campo – Curso de Verão ou imaginar o filme ou o registo fotográfico que poderá ser feito a partir da memória, das gentes, das histórias, das paisagens no Plano Frontal – Residência Cinematográfica e Residência Fotográfica.
Entre 29 de julho e 4 de agosto, a vila raiana volta a ser uma janela aberta para o cinema documental social e etnográfico. Mas nem só de competição vive o MDOC – Festival Internacional de Cinema Documental.
O Fora de Campo está de regresso, de 29 de julho a 4 de agosto, decorre sob a égide dos 50 anos da Revolução de Abril e tem coordenação de José da Silva Ribeiro (AO NORTE – Associação de Produção e Animação Audiovisual), Manoela dos Anjos Rodrigues (NuPA, Universidade Federal de Goiás) e Alfonso Palazón (Universidad Rey Juan Carlos).
Este Curso de Verão volta a ser ponto de encontro de pesquisa, debate e desenvolvimento de práticas criativas de várias proveniências e trará “Cinema e Revolução” para a mesa de trabalhos abordando temas diversificados de geografias desafiantes.
Será dada particular importância às cinematografias que abordaram o cinema e a Revolução em países como Espanha, Brasil, Chile e nos países africanos de expressão de língua portuguesa.
Mais informação e conteúdo programático neste link. As inscrições deverão ser feitas até 15 de julho online.
Sobre a 10.ª edição do MDOC – Festival Internacional de Cinema Documental de Melgaço
O MDOC – Festival Internacional de Cinema Documental de Melgaço continua a apostar na descentralização da cultura e na coesão territorial e, este ano, é especial já que se assinala um marco de resistência e consolidação deste evento em Portugal, com eco internacional.
“São 10 anos de atividade com forte aposta na divulgação e desenvolvimento de narrativas cinematográficas documentais, de vertente social e etnográfica”, afirma a organização.
O Festival pretende “continuar a ser um meio de reflexão através do documentário sobre identidade, territórios de fronteira, e tem feito uma (re)construção de memórias ao longo da última década, contribuindo para a criação de verdadeiro arquivo audiovisual do território de Melgaço, no espaço Museu e Memória que permite essa mesma revisitação ao longo do ano”.