O cantor Nininho Vaz Maia, de 37 anos, foi constituído arguido numa operação da Polícia Judiciária (PJ) realizada na manhã de hoje.
A ação, coordenada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes e dirigida pelo Ministério Público de Loures, visou desmantelar uma rede suspeita de branqueamento de capitais associado ao tráfico de droga.
A operação incluiu buscas domiciliárias e não domiciliárias em Lisboa e na Margem Sul do Tejo, nomeadamente no Montijo. Entre os locais visados estão oficinas de automóveis, incluindo uma situada na Ameixoeira, em Lisboa.
Sabe-se que já foram detidos dois suspeitos, estando outros dois em fuga, incluindo o principal suspeito da rede de tráfico.
Nininho Vaz Maia, nome artístico de Avelino Vaz Maia e cabeça de cartaz nas festas da Guia em Apúlia, Esposende, é suspeito de utilizar a sua atividade profissional para branquear capitais provenientes do tráfico de droga, levado a cabo por terceiros.
O cantor, conhecido por misturar estilos como o pop e o flamenco, já tinha um histórico de problemas com a justiça. Há 12 anos, esteve em prisão domiciliária por se ter envolvido numa rixa.
Foi nesse período que começou a fazer música em casa, tendo um vídeo seu, onde aparece a cantar e a tocar guitarra com uma pulseira eletrónica na perna, tornado-se viral nas redes sociais e catapultando-o para o sucesso.
Atualmente, Nininho é um dos cantores pop de maior sucesso em Portugal, tendo atuado em eventos ao lado de figuras públicas como Cristiano Ronaldo e a sua esposa.