A escritora Andreia C. Faria foi distinguida com o Prémio Literário Correntes d’Escritas Casino da Póvoa pelo seu livro “Canina”.
O júri destacou “a densidade da escrita e escolha da linguagem no tratamento do corpo e na forma singular como assume a contemporaneidade”.
O painel de jurados, composto por Ana Paula Tavares, João Gobern, Margarida Ferra, Maria de Lurdes Sampaio e Ricardo Marques, realçou ainda “uma teoria da urgência que se descobre em cada poema, constituindo o conjunto uma arte da coerência que se faz justo premiar”.
Andreia C. Faria, de 41 anos, publicou o seu primeiro livro de poemas, “De haver relento”, em 2008. Seguiram-se “Flúor” (2013), “Um pouco acima do lugar onde melhor se escuta o coração” (2015), “Tão bela como qualquer rapaz” (2017) e “Clavicórdio” (2020).
Em 2018, “Tão bela como qualquer rapaz” de Andreia C. Faria recebeu o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores. Mais recentemente Andreia C. Faria viu “Canina” distinguido com o Prémio PEN Clube Português de Poesia, em 2022.
Na vertente juvenil do Correntes d’Escritas, o Prémio Papelaria Locus foi atribuído a Leonor Santos Ferreira Pinto, que concorreu sob o pseudónimo de Leonor De La Bastille.
O Prémio Luís Sepúlveda – Conto Infantil Ilustrado foi para “Mais do que um”, do 4.º B do Centro Escolar de Tarouca. O 2.º lugar ficou com “O Arco-Íris Cinzento”, do 4.º A, e o 3.º com “Segredos do Infinito”, do 4.º C, ambos do Centro Escolar de Tarouca. “A história do rinoceronte felpudo”, do 4.º ano da EB de Rates, recebeu uma menção honrosa na ilustração.
Por fim, o Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha foi atribuído a Ana Margarida Ferreira Vasco, pela obra “Grande é o homem que morre no mar”.