A situação ocorreu na praia do Cabedelo e levou à intervenção da capitania do Porto de Viana do Castelo, que deslocou para o local vários meios.
“Estamos a falar de pequenas bolinhas. Umas brancas, mas outras de tom amarelo e até escuras. Julgo que devem estar ali há muito tempo. Não foram encontradas concentradas, mas sim espalhadas. Estamos a falar de umas 300”, referiu o capitão do Porto de Viana do Castelo, Serrano da Paz.
Aliás, Serrano da Paz confirmou que a embarcação do ISN de Viana do Castelo está a proceder a vigia, de forma a detentar eventual aparecimentos em mar.
“Mas até agora nada”, referiu,
Aliás, a situação é do conhecimento das autoridades portuguesas, que se envolveram em polémica com as autoridades galegas.
Tudo por que da Galiza vieram afirmações que o caso está relacionado com incidente a envolver uma embarcação ao largo de Viana do Castelo, quando contentor caiu de embarcação libertando embalagens com o nome da empresa polaca Bedeko Europe.
A situação está a causar indignação entre as associações ambientalistas, que consideram as bolinhas um perigo para o ecossistema marinho.
A Polícia Marítima destacou a falta de certeza sobre a origem das bolinhas e se o incidente ocorreu em Viana do Castelo ou na Galiza.
Segundo o Ministério do Ambiente de Espanha, um cargueiro com bandeira da Libéria perdeu seis contentores, incluindo mil sacos dessas bolinhas, a cerca de 80 quilómetros de Viana do Castelo em 8 de dezembro de 2023.
O mistério sobre a proveniência dessas bolinhas plásticas persiste, enquanto a preocupação com os potenciais impactos ambientais aumenta.