Um relatório recente sobre as instalações da Comarca Judicial de Viana do Castelo destaca várias deficiências nos edifícios utilizados pelos tribunais da região.
Embora o estado de conservação do Palácio da Justiça, onde funcionam os juízos de família e do trabalho, seja considerado “bastante razoável”, foram identificadas infiltrações de água na cobertura, especialmente durante períodos de precipitação intensa.
Além disso, o conforto térmico no edifício é deficiente, devido à caixilharia antiga, resultando em queixas frequentes de utentes, especialmente no inverno.
O Palácio dos Cunhas, um edifício setecentista, também apresenta problemas, como a necessidade urgente de um sistema de aquecimento mais moderno e eficiente.
O relatório, assinado pelo juiz presidente José Lino Galvão Alvoeiro, sugere ainda a instalação de detectores de metais para aumentar a segurança nas salas de audiências.
Outros pontos críticos incluem a acessibilidade, com cancela insuficiente para permitir o acesso de cadeiras de rodas a zonas de audição, além da necessidade de ligar as fossas sépticas à rede de saneamento público.