Temporão enfatizou as falhas na área da saúde, mencionando o escândalo da privatização do serviço de radiologia da Unidade Local de Saúde do Alto Minho em 2004.
Além disso, criticou o recente concurso para a concessão de serviços de imagiologia, destacando a necessidade de internalizar esses serviços.
A falta de investimento nos transportes públicos foi outra preocupação apontada pela candidata, evidenciando a escassez de opções de mobilidade sustentável na região.
A crise habitacional também foi abordada, com Temporão a destacar “o aumento significativo nos preços das casas em Viana do Castelo“, impactando “negativamente os estudantes universitários“, levando alguns a abandonar os estudos devido às dificuldades no pagamento do alojamento.
A candidata fez um apelo à geração mais jovem, salientando “as condições precárias no setor da investigação científica”, onde muitos trabalham como bolseiros, sem acesso a direitos e proteção social.
Adriana Temporão concluiu seu discurso destacando a importância de apoiar o Bloco de Esquerda como forma de bloquear políticas de direita e garantir uma voz forte para o Alto Minho no Parlamento. Enquanto isso, alertou para os perigos do ódio e retrocesso, referindo-se indiretamente ao discurso do Chega na mesma cidade naquele momento.