O animal em causa, um gato atropelado, ficou recolhido dentro da viatura de transporte animal no quartel dos BSB, das 22h30 às 09h00.
Pois quando os bombeiros levaram ao hospital, protocolado com a Agere para o efeito, este estava fechado. Os bombeiros foram para ao quartel e ali ficaram até de manhã.
O E24 foi saber o que se passou, pois denuncia apontava mais casos.
A veterinária do Município de Braga, Liliana Carvalho, confirmou um dos casos, o do gato aqui reportado, desconhecendo outros que ocorreram, como por exemplo um cão atropelado no dia 12 de novembro.
“A situação está já normalizada. Foi pontual. O que se passou, e por razões alheias a este serviço, o Hospital Veterinário de Real estava indisponível. Algo que não sabíamos, pois não tínhamos qualquer comunicação que apontasse para essa indisponibilidade. Acabou por dar origem a esta situação”, referiu a veterinária.
Liliana Carvalho esclareceu ainda que o animal não ficou sem socorro. “Foi depois encaminhado para o Hospital Veterinário do Bom Jesus”, disse.
Entretanto Liliana Carvalho aproveitou para voltar a esclarecer que a viatura que está nos Bombeiros Sapadores de Braga não é de urgência, mas sim de recolha, e que o Centro de Recolha Operacional (CRO) de Braga não é um hospital.
“O CRO é o alojamento formal para animais que necessitam de acolhimento, por serem abandonados, errantes ou entregues aos cuidados de terceiros. Em caso de abandono ou encontro na via pública, a AGERE procede à captura, acolhimento e prestação de cuidados médicos e de higiene”, referiu ao E24.
O CRO recorre depois a terceiros, nomeadamente através de um contrato feito entre a AGERE e, no caso, o Hospital Veterinário de Real, para as urgências.
“O CRO nunca teve nem tem serviço 24 horas. Não temos ninguém à noite. Há este serviço criado pela autarquia através dos Bombeiros Sapadores de Braga para a recolha”, frisa.
Fomos falar com o Hospital Veterinário de Real, instituição que tem um trabalho incansável na prestação de cuidados urgentes ao animais domésticos.
Depois de duas tentativas, os responsáveis mandaram dizer que “neste momento não têm nada a dizer”.