O Município de Braga recebeu ontem uma atualização do ambicioso projeto que combina sustentabilidade, empreendedorismo e inovação urbana.
Trata-se do projeto “Torre das Mulheres e Eco Parque Natural”, integrado na Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) 25, liderado pelo grupo empresarial Arlindo Correia e a empresa Women – Investimentos Imobiliários, S.A.
“Este empreendimento promete posicionar Braga como um modelo de desenvolvimento urbano e ambiental a nível global”, refere Filipe Correia, fundador da Women Investimentos Imobiliários, S.A. e gestor principal do projeto e herdeiro do legado familiar do grupo Arlindo Correia,
“Um projeto pioneiro e com impacto global”
Com um investimento estimado em 100 milhões de euros, o projeto pretende transformar a zona das freguesias de Ferreiros e Lomar na zona Sul de Braga.
A Torre das Mulheres será um edifício em altura, ícone, dedicado ao empreendedorismo e empoderamento feminino, sem descurar o empreendedorismo masculino, de negócios, inovação e inclusão.
Enquanto o Eco Parque Natural oferecerá soluções ambientais e de lazer e para o rio este e zona sul da cidade.
“Juntos, os dois pilares do projeto integram-se numa proposta que equilibra urbanização e preservação ambiental”, refere Filipe Correia.
Torre das Mulheres: um símbolo global de empoderamento e empreendedorismo feminino e masculino
Concebida como um marco arquitetónico, a Torre das Mulheres terá espaços empresariais e comerciais, áreas para coworking e um centro de lazer com lojas, restaurante e hotéis.
Além disso, incluirá laboratórios, auditórios para estudos científicos e eventos culturais e programas de formação voltados para o empreendedorismo.
A torre busca ser um ponto de referência para startups e lideradas por mulheres, promovendo a igualdade de género no mundo dos negócios.
Soluções ecológicas e bem-estar
O Eco Parque Natural, por sua vez, será um espaço multifuncional que integra tecnologias de energia renovável e medidas para mitigar cheias recorrentes na região do rio Este.
“Além disso, oferecerá trilhos ecológicos, zonas de convivência e espaços de lazer para a comunidade. Este parque reforça o compromisso de Braga com soluções ambientais sustentáveis, alinhando-se com as diretivas da União Europeia”, aponta ainda o jovem empresário.
Desafios e negociações
Apesar do seu potencial transformador, o projeto enfrenta desafios significativos.
Desde 2019, o grupo Arlindo Correia tem negociado com o Município de Braga e outros parceiros para superar entraves administrativos e legais para este projeto.
A falta de informações e documentos técnicos e a celeridade na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) e atrasos no cumprimento de compromissos assumidos anteriormente, são apontados por Filipe Correia como “obstáculos ao avanço do desenvolvimento do projeto”.
Em resposta, além da inscrição e discussão no âmbito da Revisão do PDM 2025, e atendendo que se considera um projeto de interesse público do, o grupo propõe adicionalmente a formalização de um Memorando de Entendimento (MoU) com o município.
Este acordo de compromissos visa alinhar responsabilidades e acelerar a resolução de pendências, assegurando a transparência e a eficiência e informações necessárias no desenvolvimento e conclusão do projeto.
Impacto económico e social
A concretização da Torre das Mulheres e do Eco Parque Natural promete, segundo Filipe Correira, gerar impactos significativos para Braga.
“Estima-se a criação de centenas de postos de trabalho diretos e indiretos, dinamizando a economia local e regional. O projeto também posicionará Braga como um destino turístico internacional, atraindo visitantes interessados na combinação de inovação, cultura e sustentabilidade”, frisa o empresário.
Um futuro sustentável
Com a revisão do PDM prevista para 2025, o projeto tem uma nova janela de oportunidade para avançar de forma decisiva e definitiva.
A integração das diretrizes da Torre das Mulheres e do Eco Parque Natural no PDM será fundamental para garantir sua viabilidade legal e operacional.
Filipe Correia, também gestor principal do projeto, destaca a importância de uma colaboração eficaz entre o setor público e privado.
“A Torre das Mulheres e o Eco Parque Natural representam uma visão transformadora para Braga, para o País e para o Mundo. Este projeto não é apenas nosso. Ele pertence às mulheres, aos homens, aos cidadãos e ao futuro desta cidade e devera ser o primeiro de muitos”, destaca.
Colaboração e compromisso
Ora, segundo Filipe Correia, o Município de Braga tem agora “a oportunidade de reforçar a confiança nas relações entre o setor público e privado, resolvendo as questões pendentes e cooperando com as questões presentes e futuras com o grupo Arlindo Correia como ocorreu e ocorre com outros grupos económicos e seus projetos”.
Tal colaboração permitirá, por um lado, “colocar fim a controvérsias legais e judiciais, custos adicionais, acelerar o progresso do projeto que já vem de 2019”, assim como “garantir benefícios duradouros para a comunidade”.
Além disso, o grupo Arlindo Correira salienta o papel central do Tribunal de Comércio de Vila Nova de Famalicão, responsável pela co-administração com o grupo Arlindo Correia de alguns dos ativos relevantes para a execução do projeto Torre das Mulheres e Eco Parque Natural.
Conforme destacado em recentes notícias vindo a público, alguns dos ativos estratégicos associados ao
projeto encontram-se a ser geridos em co-administração junto com Tribunal de Comercio de Vila Nova de
Famalicão e seus agentes em um processo judicial, que, segundo Filipe Correia, gestor do Grupo, “não foi isento
de inúmeras vicissitudes e irregularidades”.
“Nomeadamente a nomeação de 11 administradores de insolvência e três juízes em apenas quatro anos, além de provocar injustamente a retenção de mais de 100 milhões de euros em fundos pessoais pelo Estado Português e de outros ativos de valores significativo”, frisa, apelando “à colaboração do Município de Braga, do Tribunal de Comércio de Vila Nova de Famalicão, e de todos os cidadãos, para contribuir positivamente para a iniciativa privada e empreendorismo dos empresários da região”, refere.
“O projeto Torre das Mulheres e Eco Parque Natural transcende as fronteiras de Braga, consolidando-se como uma iniciativa de impacto global. Mais do que um empreendimento imobiliário, é um marco de progresso, empreendorismo e sustentabilidade, simbolizando o compromisso da cidade com um futuro inovador e inclusivo”, destaca Filipe Correia.
“Agora, cabe aos atores envolvidos transformar esta visão em realidade, inclusive as mulheres”, adianta ainda o jovem empresário, que desafia a sociedade civil a participarem ativamente na fase de consulta e discussão pública do PDM, prometendo apresentar novidades para breve.