Miguel Macedo, ex-ministro da Administração Interna de Portugal, faleceu hoje aos 65 anos vítima de doença súbita.
Natural de Braga, Miguel Macedo licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e exerceu advocacia.
“É com tristeza que vemos partir um homem bom. Que serviu o país e alguém a quem o PSD e o povo deve. Uma personalidade que tocou muitos portugueses e eu sou um deles”, disse a E24 o primeiro-Ministro, Luís Montenegro.
Também Marques Mendes, candidato a presidente da República, afirmou que “Miguel Macedo era um dos meus maiores amigos e uma pessoa fantástica”.
“Estou em choque e é uma perda irreparável, para a mulher e filha uma família lindíssima. A minha homenagem a um homem bom”, destacou visivelmente emocionado.
“Com profundas raízes minhotas, Miguel Macedo revelou uma preocupação permanente com a realidade nacional e internacional e granjeou o respeito e a consideração nos mais variados setores da vida portuguesa. Quer nos momentos mais felizes de uma longa atividade, quer naqueles em que enfrentou situações adversas, sempre com resistência e afabilidade raras. O presidente da República apresenta à Família os seus sentidos pêsames, inseparável de uma antiga amizade”, afirmou o presidente da República.
Miguel Macedo Iniciou a carreira política na Juventude Social Democrata, ascendendo a líder da organização.
Foi deputado à Assembleia da República por Braga em várias legislaturas desde 1987.
Desempenhou cargos governamentais como secretário de Estado da Juventude (1990-1991) e da Justiça (2002-2005).
Em 2011, assumiu o cargo de ministro da Administração Interna no XIX Governo Constitucional, liderado por Pedro Passos Coelho.
Renunciou ao cargo em 2014, na sequência de investigações relacionadas com a atribuição de vistos gold, das quais foi posteriormente absolvido em 2019.
“A sua morte representa uma perda significativa para a política portuguesa”, afirma o PSD, sendo recordado pelo seu contributo ao país.