Não há certezas sobre o término do movimento, que surgiu espontaneamente em reação ao suplemento de missão concedido apenas à Polícia Judiciária. A vigília conjunta da PSP e GNR em Braga e concentrações em várias cidades continuam a crescer.
Esta quarta-feira à noite membros da PSP, GNR e Guarda Prisional juntaram-se ao protesto nas cidades como Lisboa, Porto, Castelo Branco, Viseu, Vila Real, Leiria, Santarém, Guarda, Horta, Viana do Castelo e Ponta Delgada.
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Os líderes sindicais destacam a adesão significativa às reivindicações por melhores condições salariais e de trabalho.
O presidente do Sindicato Nacional da Polícia enfatizou que o movimento não terá um fim determinado pelos sindicatos, sugerindo que somente o primeiro Ministro poderá encerrar os protestos se valorizar os profissionais da PSP e GNR da mesma forma que fez com a Polícia Judiciária.
A controvérsia teve início após o governo aprovar, em novembro, um suplemento de missão para a Polícia Judiciária, causando insatisfação entre elementos da PSP e GNR, que consideram a medida discriminatória.
Os protestos, sem organização sindical formal, ganharam ímpeto, levando a uma ruptura de relações entre uma plataforma de sindicatos e associações policiais e o Ministério da Administração Interna, devido à falta de interesse na revisão dos suplementos remuneratórios para as forças de segurança.