Admitindo que alguns processos possam ir parar a tribunal, a autarquia “não vai parar a obra por causa disso” e anunciou o arranque da primeira fase.
“Foram já assinados seis contratos promessa de compra e venda dos vinte necessários. Provavelmente alguns proprietários poderão não concordar com a avaliação feita, que não foi realizada pela autarquia, e poderão seguir o caminho dos tribunais. Não vamos parar a obra apesar disso”, disse o presidente da Câmara durante a reunião do executivo municipal, hoje realizada.
O procedimento foi aprovado para o lançamento do concurso público da empreitada da requalificação da frente urbana do Parque da Cidade de Esposende, no valor de cerca de 1.831.157 euros.
A intervenção corresponde à requalificação do troço compreendido entre o antigo Estaleiro Naval e a ponte D. Luís Filipe, abrangendo assim parte da Av. Eng. Eduardo Arantes e Oliveira e o trecho da Estrada Nacional 13 desde a rotunda da Solidal à denominada ponte de Fão, que inclui um troço da EN 13 agora desclassificado.
A pavimentação do troço da EN 13 será financiada pela IP- Infraestruturas de Portugal, no âmbito da requalificação desta via que está prevista, clarificou o Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, para quem o procedimento hoje aprovado, que possibilitará a execução da nova frente urbana do Parque e dos seus principais acessos, constitui “o primeiro passo para a concretização efetiva do futuro Parque da Cidade”.
As expectativas quanto ao programa de apoio “Portugal 2030” é que só existam verbas disponíveis no próximo ano. “Temos a expectativa de financiar a intervenção com fundos comunitários. Até lá, felizmente, temos dinheiro para avançar”, referiu Benjamim Pereira.