O clima de insegurança na população de Esposende está a aumentar e os recentes assaltos, ou as longas esperas pelos militares nas ocorrências, preocupam.
A GNR de Esposende está no limite e a tendência é para o serviço piorar face ao triplicar da população no próximo mês de agosto.
Apesar de existir atualmente 32 guardas naquela força, este jornal apurou que apenas há atualmente no ativo nove operacionais no concelho de Esposende.
Entre baixas e quadro de férias, formações e outras afazeres internos daquela força, são muitas as vezes que apenas existe como força de segurança o elemento que está na secretaria e uma patrulha para o concelho com 30 mil habitantes.
“Nas basta a patrulha ser pedida para um reforço fora de Esposende, que o concelho fica sem ninguém”, confirma fonte deste jornal.
Aliás, situação esta que tem acontecido com frequência, pois o quadro operacional de Esposende está sob a alçada de Barcelos – destacamento territorial – que tem Famalicão para policiar. Para além deste facto, quase metade dos atuais militares no posto de Esposende são estagiários (4).
Os militares da GNR têm sido chamados para reforçar eventos fora do concelho, assim como tratar das habituais ocorrências juntos dos tribunais, colocando desta forma o concelho sem qualquer patrulha.