Este ativistas ambiental esteve no passado fim de semana na praia da Ramalha, onde voltou, em apenas 2 h17 e numa sessão de plogging matinal, a recolher 300 litros de resíduos.
A sessão foi a primeira no âmbito da ação de plogging “Deixe a Ramalha limpa” e que decorrerá até 3 de fevereiro de 2026.
“Dos resíduos recolhidos no areal destaque para um leitor de K7, clisteres, esferovites de diversas dimensões, cordas, garrafas e copos de plástico, redes de pesca, fio de pesca, embalagens de lixívia e de pesticidas”, aponta o ambientalista.
Mas Dobreira apanhou ainda “pedaços de molas e de mangueira, um taco de sapato alto, muitas tampinhas de plástico, isqueiros, pedaços de capas de CD-ROM”.
“Muitos sacos de plástico, pedaços de caixas de plástico e de vasos, muitas garrafas de vidro, embalagens de óleo de motor e embalagens de pasta de dentes”, descreve Dobreira.
Carlos Dobreira tem vindo nos últimos a recolher imenso lixo nas zona do concelho de Esposende e até já teve uma intervenção numa Assembleia Municipal de Esposende dando nota daquilo considera ser uma “tragédia ambiental”.
Os resíduos foram recolhidos em sacos de plástico tendo-se procedido à separação dos mesmos e colocação em ecopontos e contentor.
“Os partidos politicos ou coligações com candidaturas no círculo eleitoral de Braga são informados do exposto, via e-mail, sendo sensibilizados para abordar a temática da poluição dos oceanos em debates”, refere Dobreira.
Aliás, o ambientalista quer também que os partidos apresentem as “medidas a implementar na Escola Pública por forma a formar crianças e jovens com consciência cívica e ecológica.”
Esta consciência cívica e ecológica permitirá a adopção de uma “postura de ação em prol da Casa Comum e de vivência harmoniosa com a Natureza”, vaticina Carlos Dobreira.