Segundo o coletivo, “a guerra contra a Faixa de Gaza prossegue impunemente há mais de quatro meses”.
“O saldo humanitário é catastrófico: mais de 26 750 pessoas foram mortas, mais de 60 mil casas destruídas, bairros inteiros varridos do mapa, famílias completas desapareceram dos registos”, dá nota o coletivo em números.
Aliás, dados apontam para 1,7 milhões de deslocados, abandonados, sem acesso a água potável, alimentação, cuidados de saúde e sujeitos a bombardeamentos constantes.
“Ao mesmo tempo, aumentam as incursões militares israelitas, a violência de colonos e as detenções arbitrárias de palestinianos na Cisjordânia“.
Para este coletivo que se vai manifestar em Braga é “urgente acabar com o genocídio do povo palestiniano, impor um cessar-fogo permanente e abrir caminho à criação de um Estado livre e independente, condição indispensável para uma paz permanente no Médio Oriente“.
É sob este mote que um conjunto de organizações da sociedade civil, coletivos e pessoas solidárias com a Palestina e indignadas com a violência da agressão israelita e com a cumplicidade da maioria dos governos ocidentais, incluindo o português, convocam para este sábado dia 10 de fevereiro a Manifestação Nacional pela Palestina Livre, em quatro cidades:
Em Braga a concentração está prevista para as 15h00 com início no Coreto da Avenida Central
Esta manifestação conta com a solidariedade de coletivos pela justiça social e climática, de organizações estudantis, feministas, quer, anti-racistas, de grupos de mães, pais e cuidadores pela paz.